terça-feira, 28 de outubro de 2008

Olá olá, finalmente

Venho aqui dissertar acerca do nosso anterior fds por terras polacas e quando digo nosso, é só o meu, o da sílvia e do joão, porque o das meninas foi diferente:). Juntámo-nos com mais 4 marmanjos, sendo estes os nossos vizinhos de quarto o austríaco georg e Darko, o sérvio; levámos outro tuga o João, de Braga e um galego, o Andreas.










Partimos bem cedo, entenda-se 4 da tarde, para aproveitarmos bem o dia e chegámos lá pelo cair da noite. Não vou contar a viagem toda, deixando o resto pra sílvia, que me pediu:). Conto então, a verdadeira aventura desta viagem, onde perdi a tal "virgindade". Como dita um dos mandamentos de Erasmus, aqui temos de experimentar de tudo, então meti-me numa ccoisinha denominada de "Couch surfing" e que fique aqui registado que aconselho vivamente a todos que o possam fazer.
Tivemos uma couch surfing party onde encontrámos australianos, alemães, franceses, ingleses e inclusivé imagine-se, tugas.













Mas afinal o que é isto de couch surfing? Tal como o nome indica, vamos mitrar-nos no sofá de alguém e passo a explicar. Vai-se ao website com o mesmo nome e procura-se alguém que ofereça tecto pra dormir, neste caso em Cracóvia e nós arranjámos um sr., chamado Bartek, que já viajou por metade do mundo à conta disto e que imaginem só tem uns modestos 21 aninhos e é uma figura e tanto (imaginem jesus cristo loiro e com pêra). Ficámos em casa dele, juntamente com mais umas 10 pessoas que nunca tinhamos visto na vida, mas foi simplesmente divinal. Conheci imensa gente, partihámos experiências, mas no entanto soube a pouco.
















Um pequeno pormenor que não podia deixar de partilhar.Após termos andado imenso até aos confins de Cracóvia, termos tido inúmeras peripécias, termos tentado furtar uma viatura, que não se mexia sem ser ao empurrão, encontrámos a casa do Sr. Bartek, e aqui está o pormenor que nos deixou verdadeiramente preocupados com a potencialidade de não conseguir, pelo cheiro de algo que viemos

a descobrir serem sapatilhas e que deambulava pelo prédio inteiro.Foi um obstáculo dificil de ultrapassar.



No segundo dia após uma visita sumaríssima da, demasiado grande para ver num dia, cidade de Cracóvia, onde vimos brilhantes estátuas humanas, exímios e talentosos músicos alternativos, cemitérios judaicos, sinagogas e tantas outra coisas, fomos pousar as malas a casa da segunda anfitriã de couch surfing, à qual fomos completamente sozinhos com as chaves na mão; os tugas têm mesmo ar de pessoas de confiança, como se pode ver.















Fomos pra party até as tantas, assistimos a porrada num dos milhentos bares do local e provámos a tão famosa bebida Bloody Mary que descrevo como intragável, para ser educado, que aquela nhanha ficou cheia em cima da mesa que ninguém conseguiu beber, n sei se por causa do molho de tomate se pelo tabasco. Após dormirmos em casa da Anya, onde n havia mais espaço no chão e onde havia pessoas a dormir encostadas à porta de entrada, à porta da casa de banho, na sala toda, no quarto com mais duas russas,
perfazendo um total de 10 pessoas, para uma casa do tamanho de uma toi-toi (quase um recorde para o guiness). Levantámo-nos de manhã duas horas mais tarde do que haviamos combinado e partimos para Auschwitz, onde encontrámos novamente as pessoas com quem tinhamos dormido na primeira noite, mas com as quais não tivemos grandes conversas, porque o ambiente não puxava mesmo para tal. Após um dia passado em ambos os campos, Auschwitz e Auschwitz Birkenau (o famoso), apanhámos o comboio e voltámos finalmente para casa, quando já mal aguentávamos as pernas, mas com belos momentos na memória e com vontade pra repetir.:)




















Para já é tudo. Vou tentar dar notícias mais amiúde. :). Por agora temos trabalhos pra fazer, coisas pra estudar, uns testezitos e aproximam-se os dias de irmos até às metrópoles de Budapeste e Estocolmo. Mas ainda falta muito tempo. Agora vamos mesmo pintar-nos pra ir para a Halloween party aqui do sitio. Um grande abraço, com saudades.

Paulo

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