Voar para Wrocław

Uff… A Sílvia veio de directa desde Bragança para o aeroporto (pobrezinha), o Paulo, a Mariana e a Ana também tiveram de acordar muito cedo para chegar a horas à Maia. Quanto à Van Zeller e a mim… bem, ela mora no Porto e eu tenho o aeroporto no meu jardim. Foi portanto, um dia diferente para todos nós.
Fomos todos pela Ryanair, do Porto a Londres e de Londres a Wrocław. Despedimo-nos de todos os nossos amigos e família que estiveram connosco no último momento, despachámos as malas e siga para o avião. Eu, estupidamente tinha comprado prioridade de entrada no avião e isso permitiu-me ir à janela nas duas viagens e arranjar 6 lugares vazios para irmos todos juntos.
Em Londres, tirando a Van Zeller, nem chegámos a sair do aeroporto. Em Londres, os pró-bióticos sabem a leite estragado, há possivelmente cem países representados pelas pessoas em cada meia hora, os Pounds são confusos e os revisores no check-in gostam de ver Paulos a mostrar os “boxers” no meio de toda a gente só porque se apita ao passar no detector de metais.
Chegámos a Wrocław, recolhemos as malas e fomos recebidos pelo Micolaj à saída do aeroporto, que exalava um valente bafo a vinhaça. Entramos numa carrinha que não me espantaria ter sido, um dia, usada como transporte de Judeus para campos de concentração. Aí conhecemos o Fran, a Susana e a Mar, três galegos também de Vet que vivem no nosso piso. São uns porreiros!
Chegámos à Arka (primeira impressão extremamente positiva) e depois disso o Micolaj levou-nos a um sítio “perto” (segundo ele) para jantarmos. Ora, eu não sei quanto a estes polacos malucos, mas quando não se come desde as 14:00 e se está com fome, andar três quilómetros por uma sandes é simplesmente desumano. :p
Voltámos para a Arka de Tram e fomos dormir pela primeira vez em polaco.